Hoje iremos continuar o artigo A história por trás de uma moeda II
Para que não viu o primeiro artigo, é só clicar aqui para ler.
Hoje iremos falar um pouco sobre a série de moedas chamadas Vicentinas.
Iremos de forma rápida tentar contar o porquê aconteceu essa coleção é chamada de Vicentinas.
Como de costume, vamos colocar a moeda como um ator que contracena com a história, interagindo com período político, econômico e social.
O ano de 1932 foi marcado por diversos eventos. Um deles aconteceu em 9 de julho, onde começou a Revolução Constitucionalista com a participação do povo, da elite paulista e da Imprensa – Jornal O Estado de São Paulo. Sem poder contar com o apoio de outros estados brasileiros, os paulistas lutam, com 35 mil homens, contra as tropas federais, que tinham 100 mil soldados. Após quase três meses de combate, os paulistas se rendem.
Abaixo listei mais alguns acontecimentos no ano de 1932.
- 24 de fevereiro, o Presidente Getúlio Vargas aprova o primeiro Código Eleitoral, que institui o voto feminino e cria a Justiça Eleitoral do Brasil.
- 21 de março, o Presidente Getúlio Vargas assina o decreto, que institui a carteira de trabalho
- 9 de julho: Eclode a Revolução Constituicionalista em São Paulo contra o governo de Getúlio Vargas.
- 14 de agosto: O Brasil competiu nos Jogos Olímpicos de Verão em Los Angeles, nos Estados Unidos.
- 2 de outubro: Termina a Revolução Constitucionalista com a vitória das forças federais sobre os paulistas.
- 7 de outubro: É fundada oficialmente a Ação Integralista Brasileira por Plínio Salgado.
Foi criada com o decreto Nº. 21.358 de 4 de maio 1932, onde autorizou a cunhagem de uma série moedas de prata, cobre-alumínio e cupro-níquel para comemorar o 4.º centenário da colonização do Brasil. Tem como comemoração aos 400 anos da fundação da Vila de São Vicente, a atual cidade de São Paulo.
Foram as primeiras moedas do período Vargas, cunhadas em prata, cuproníquel e bronze
alumínio e foram criadas por Calmon Barreto
Vamos conhecer um pouco das moedas.
100 réis.
Ela tem no seu anverso o busto do cacique Tibiriçá. Ele foi o primeiro índio catequizado elo padre jesuíta José de Anchieta
No reverso, adornos indígenas.
Anverso
Reverso
No seu anverso, exibe, a Esfera Armilar (para saber mais sobre esfera armilar, clique aqui) - símbolo da ciência náutica adotada como pavilhão das naus que faziam a carreira do Brasil
No seu reverso, uma nau portuguesa.
Anverso
Reverso
No seu anverso, apresenta o mapa representativo do Tratado de Tordesilhas onde estabeleceu-se um meridiano situado a 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde, nas costas da África, sendo que as terras a oeste pertenceriam à Espanha, e as a leste seriam de Portugal.
No reverso, a Cruz da Ordem de Cristo que adornava as velas das caravelas que exploravam os mares desconhecidos.
Anverso
Reverso
No seu anverso, apresenta a imagem de João Ramalho, aventureiro e bandeirante português que colaborou com a fundação de São Paulo.
No lado oposto, um gibão (vestimenta) bandeirante.
Curiosamente esta moeda é popularmente conhecida como "casaquinha", por causa do seu reverso.
Anverso
Reverso
Apresenta no anverso a Efígie de Martim Afonso de Sousa, primeiro colonizador das terras brasileiras e governador da capitania hereditária de São Vicente.
No reverso, as armas de Martim Afonso de Sousa.
Anverso
Reverso
No anverso apresenta o Busto de D. João III, o Colonizador, rei de Portugal.
No verso, escudo real de D. João III.
Anverso
Reverso
Para conhecer mais detalhes, como tipo de material, tamanho, produção e outros detalhes, acessar a página dedicada a moeda clicando aqui.
Espero que tenham gostado.
Abraços e até a próxima.
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