Algumas pessoas me perguntam qual é o prazer em colecionar moedas "velhas".
Sempre olho para essas pessoas e uma alegria que vem sem explicação, me dá a mesma resposta: Porque eu gosto. Acho muito interessante em pegar as moedas "velhas" e pensar por onde ela passou, o que ela já deve ter comprado. Se as moedas pudessem falar.
Meu gosto por colecionar moedas começou um pouco "tardio" visto que muitas pessoas começaram cedo. Comecei a colecionar moedas com 29 anos.
Mas sempre achei interessante as moedinhas e até notas que meu pai tinha guardado no fundo do armário.
Lembro-me quando pequeno, que pegava aquele saquinho de lona e colocava uma folha sobre a mesa e espalhava todas as moedas. Era uma alegria.
Gostava de sujar as mãos olhando aquelas moeda sobre a mesa espalhadas. Não tinha uma visão de colecionador, olhava porque achava legal. Gostava das moedas de réis, achava bonitas e pensava: que coisa velha, tem muito tempo.
Tinha algumas moedas que pareciam ser feitas de papelão de tão leves que eram. Perguntava meu pai se aquelas moedas eram feitas de papelão ou de isopor (eram as moedas que mais sujavam as minhas mãos).
Pegava uma por uma, olhava os desenhos e empilhava as moedas iguais. Mal sabia que essas brincadeiras um dia iriam despertar o interesse pela numismática.
Bem mais tarde, vendo um programa de televisão, para ser mais exato o programa Caçadores de Relíquias da History, fez brotar a vontade. Vi que poderia começar colecionar e a catalogar as moedas do meu pai.
O próximo passo seria convencer meu pai a me "emprestar" as moedas e cédulas que ele a tanto tempo guardava no fundo do armário. Sabia que aquelas moedas e cédulas tinham sido dado pelo seu pai, meu avó.
Convenci que cuidaria melhor das moedas e das cédulas, e que como estavam guardadas iriam acabar estragando ainda mais.
Peguei as moedas e cédulas. Chegando em casa, espalhei pelo chão e comecei a arrumar a coleção. Mas infelizmente cometi alguns erros de iniciantes.
Levado pela a emoção e a falta de conhecimento, peguei algumas moedas e comecei a limpa-las, tirar as "sujeiras". Depois de limpa-las, vi que a "graça" das moedas haviam indo embora ralo abaixo junto com as "sujeiras" (hoje conhecida por mim como pátinas).
Mas como cada erro faz parte de um grande aprendizado, não cometi o mesmo erro. Procurei mais sobre limpeza e tirei algumas conclusões.
Hoje só limpo com cotonetes e nada mais. A minha esposa que não gostou muito, pois as idas as farmácias para comprar mais cotonetes aumentaram.
Ficava ali horas e hora, limpando e colocando-as em folhas de PVC para moedas. Outro erro cometido.
Pesquisando mais sobre esta arte, conheci pessoas que ajudaram e me alertaram sobre o perigo de guardar as moedas nessas folhas.
Uma das pessoas que mais me ajudou, foi o Ramiro, que mora em Portugal. Acabamos ficando amigos. Ele me passou algumas dicas interessantes para guardar corretamente a minha coleção.
Ai ia eu novamente, limpar moeda por moeda e gastar mais algumas centenas de cotonetes.
Moedas espalhadas pela sala, e a saga continuava. Mas cada moeda que limpava, ia prestando mais atenção aos detalhes, o que me despertou ainda mais aquele gosto, vontade de saber mais sobre a história de cada uma delas.
Hoje quando sento de frente para minha coleção, já me imagino mostrando para meu herdeiro, que já está a caminho, as moedas e contando a história de cada uma delas.
O que começou com uma simples brincadeira, hoje é motivo de orgulho. Pois um dia irei pegar o meu pequeno, colocar no colo e ir contando a história, mostrando moeda por moeda e viajar junto com ele nas histórias de cada uma.
Esse é o meu maior motivador para a numismática, e o teu, qual é?
Sempre olho para essas pessoas e uma alegria que vem sem explicação, me dá a mesma resposta: Porque eu gosto. Acho muito interessante em pegar as moedas "velhas" e pensar por onde ela passou, o que ela já deve ter comprado. Se as moedas pudessem falar.
Meu gosto por colecionar moedas começou um pouco "tardio" visto que muitas pessoas começaram cedo. Comecei a colecionar moedas com 29 anos.
Mas sempre achei interessante as moedinhas e até notas que meu pai tinha guardado no fundo do armário.
Lembro-me quando pequeno, que pegava aquele saquinho de lona e colocava uma folha sobre a mesa e espalhava todas as moedas. Era uma alegria.
Gostava de sujar as mãos olhando aquelas moeda sobre a mesa espalhadas. Não tinha uma visão de colecionador, olhava porque achava legal. Gostava das moedas de réis, achava bonitas e pensava: que coisa velha, tem muito tempo.
Tinha algumas moedas que pareciam ser feitas de papelão de tão leves que eram. Perguntava meu pai se aquelas moedas eram feitas de papelão ou de isopor (eram as moedas que mais sujavam as minhas mãos).
Pegava uma por uma, olhava os desenhos e empilhava as moedas iguais. Mal sabia que essas brincadeiras um dia iriam despertar o interesse pela numismática.
Bem mais tarde, vendo um programa de televisão, para ser mais exato o programa Caçadores de Relíquias da History, fez brotar a vontade. Vi que poderia começar colecionar e a catalogar as moedas do meu pai.
O próximo passo seria convencer meu pai a me "emprestar" as moedas e cédulas que ele a tanto tempo guardava no fundo do armário. Sabia que aquelas moedas e cédulas tinham sido dado pelo seu pai, meu avó.
Convenci que cuidaria melhor das moedas e das cédulas, e que como estavam guardadas iriam acabar estragando ainda mais.
Peguei as moedas e cédulas. Chegando em casa, espalhei pelo chão e comecei a arrumar a coleção. Mas infelizmente cometi alguns erros de iniciantes.
Levado pela a emoção e a falta de conhecimento, peguei algumas moedas e comecei a limpa-las, tirar as "sujeiras". Depois de limpa-las, vi que a "graça" das moedas haviam indo embora ralo abaixo junto com as "sujeiras" (hoje conhecida por mim como pátinas).
Mas como cada erro faz parte de um grande aprendizado, não cometi o mesmo erro. Procurei mais sobre limpeza e tirei algumas conclusões.
Hoje só limpo com cotonetes e nada mais. A minha esposa que não gostou muito, pois as idas as farmácias para comprar mais cotonetes aumentaram.
Ficava ali horas e hora, limpando e colocando-as em folhas de PVC para moedas. Outro erro cometido.
Pesquisando mais sobre esta arte, conheci pessoas que ajudaram e me alertaram sobre o perigo de guardar as moedas nessas folhas.
Uma das pessoas que mais me ajudou, foi o Ramiro, que mora em Portugal. Acabamos ficando amigos. Ele me passou algumas dicas interessantes para guardar corretamente a minha coleção.
Ai ia eu novamente, limpar moeda por moeda e gastar mais algumas centenas de cotonetes.
Moedas espalhadas pela sala, e a saga continuava. Mas cada moeda que limpava, ia prestando mais atenção aos detalhes, o que me despertou ainda mais aquele gosto, vontade de saber mais sobre a história de cada uma delas.
Hoje quando sento de frente para minha coleção, já me imagino mostrando para meu herdeiro, que já está a caminho, as moedas e contando a história de cada uma delas.
O que começou com uma simples brincadeira, hoje é motivo de orgulho. Pois um dia irei pegar o meu pequeno, colocar no colo e ir contando a história, mostrando moeda por moeda e viajar junto com ele nas histórias de cada uma.
Esse é o meu maior motivador para a numismática, e o teu, qual é?
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